saúde

Madrid: Médicos demitem-se em massa após aprovação da privatização da saúde

30-12-2012

O governo da Comunidad de Madrid aprovou em 27 de Dezembro a privatização de 6 hospitais e 27 centros de saúde, apesar da forte oposição dos trabalhadores da saúde que, nas últimas semanas, ocuparam os hospitais e fizeram grandes manifestações – quatro «marés brancas» – com o apoio da população. No mesmo dia, os médicos puseram fim a uma greve de 5 semanas (que pretendia impedir a aprovação dessa lei) e de imediato os dirigentes dos hospitais e centros de saúde responderam com uma avalanche de demissões. Para Janeiro preparam-se novas formas de luta.

Maré Branca em Madrid: milhares contra a privatização da saúde

17-12-2012

Uma «maré branca» de trabalhadores e utentes dos serviços de saúde pública de Madrid encheu ontem as ruas da capital para protestar contra o plano de restruturação do governo regional da Comunidad de Madrid, que prevê privatizar 6 hospitais e 27 centros de saúde. É a quarta manifestação em um mês de luta, que já conta com dezenas de hospitais ocupados e uma greve de 48 horas.

Grécia: a Saúde está doente

10-12-2012

A situação do sistema de saúde grego começou a piorar de dia para dia desde o primeiro pedido de resgate feito pelo país à Troika, em 2010. Nos últimos meses, todos os direitos conquistados pelo povo grego no acesso à saúde pública e gratuita foram alvo de um enorme retrocesso. O sistema de saúde deixou de ter em conta as necessidades dos cidadãos mais desprotegidos. Desempregados e imigrantes deixaram de ter direito aos cuidados de saúde. Os médicos viram o seu salário reduzido em 40% e prestam agora horas extraordinárias não pagas ou trabalham voluntariamente acorrendo aos mais necessitados.

Vigília em defesa da Unidade de Oncologia no Hospital do Barreiro

09-11-2012

Hoje, dia 9 de Novembro, a partir das 19h30, realiza-se uma vigília junto ao Hospital Nossa Senhora do Rosário do Barreiro, promovida por um Movimento de Cidadania que recusa a destruição da Unidade Oncológica, exigindo a reposição imediata dos oncologistas que foram dispensados há meses e o financiamento adequado ao funcionamento do Hospital. No início do ano, eram cinco os oncologistas que trabalhavam neste serviço do Hospital do Barreiro; em Agosto passado eram apenas três. A situação mantém-se e o serviço de oncologia do Hospital do Barreiro encontra-se em risco de continuidade.

Trabalhadores ocupam 6 hospitais de Madrid contra privatização

07-11-2012

Centenas de pessoas manifestaram-se ontem, 6 de Novembro 2012, em apoio aos trabalhadores que ocupam o Hospital Universitário de La Princesa, desde o passado dia 2 de Novembro e indefinidamente, contra a sua privatização anunciada pelo Governo regional de Madrid. Também os outros 5 hospitais de encontram ocupados: o Hospital Infanta Leonor, desde 5 de Novembro, o Hospital del Henares, desde 6 de Novembro, e a partir de hoje, o Hospital Carlos III de Madrid, o Hospital del Tajo (Aranjuez) e o Hospital del Sureste (Arganda). Estas ocupações têm como objectivo que o Governo regional faça marcha atrás nas medidas que pretendem privatizar seis dos hospitais da Comunidade de Madrid. A organização sindical UGT acusa o Governo regional de pretender "fazer negócio com a saúde dos madrilenhos e com a precariedade das condições laborais dos trabalhadores".

Trabalhadores ocupam hospital em Madrid contra privatização

02-11-2012

Os trabalhadores do Hospital Universitário de La Princesa, em Madrid, encerraram-se hoje, sexta-feira 2 de Novembro, dentro do hospital para protestar contra a decisão do governo regional (Comunidad de Madrid) de transformar o hospital num centro de alta especialização geriátrica. Os trabalhadores cortaram o trânsito na rua, empunhando cartazes onde se lia «O hospital não está à venda». A ocupação começou às 11 horas da manhã e não tem final previsto. O Hospital de La Princesa tem mais de cem anos de história e conta com um total de 2.500 trabalhadores.  Os trabalhadores acusam o governo e a administração de falta de transparência. Ignacio González, presidente da Comunidad de Madrid, revelou à imprensa, dois dias atrás, que não vai ficar nem um hospital sob gestão pública. 

Enfermeiros contestam emergência pré-hospitalar na mão de técnicos não qualificados

29-10-2012

Os Enfermeiros - através dos seus Sindicato e Ordem -  contestam um despacho do Ministério da Saúde que reorganiza a emergência pré-Hospitalar apostando em Técnicos de Ambulância de Emergência sem a qualificação mínima exigida para prestar socorro aos cidadãos. O SEP acusa o Ministério da Saúde de querer diminuir os custos de saúde aumentando a insegurança dos doentes. O assunto será discutido em reuniões agendadas para breve. Note-se que os Enfermeiros obtiveram recentemente resposta a algumas reivindicações profissionais, entre as quais o cancelamento das subcontratações a 4 euros à hora, bem como a abertura de um concurso público. Os Enfermeiros saem à rua no próximo dia 31 de Outubro para lutar contra a proposta de Orçamento de Estado para 2013.

Enfermeiros contra a privatização dos Centros de Saúde

07-10-2012

A Direcção do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) alerta para a projectada privatização dos Cuidados de Saúde Primários. Segundo foi anunciado na imprensa, o governo criou um grupo de trabalho para estudar a eventual abertura à gestão privada dos novos Centros de Saúde que venham a ser inaugurados. Este grupo de trabalho terá como objectivo «definir os princípios e as normas orientadoras de actividade a desenvolver pelas Unidades de Saúde Familiar modelo C» e entregues aos sectores social e cooperativo, o que, na opinião do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, é a antecâmara da privatização dos Cuidados de Saúde Primários. 

Vale a pena lutar: Movimento (d)Eficientes Indignados obtém garantias do governo

04-10-2012

Terminaram o seu protesto os cidadãos com deficiência que estiveram concentrados durante mais de 24 horas frente à Assembleia da República. Após três horas de reunião com o Secretário de Estado da Segurança Social, receberam a garantia do governo de que «não haverá processos indeferidos por falta de verba». Marco António Costa assegurou que o Governo vai reavaliar todos os processos que foram recusados por questões técnicas e garantiu que há uma verba de até 4,5 milhões de euros para estes casos.

Declaração de Genebra da Associação Médica Mundial

A Declaração de Genebra foi aprovada pela Assembleia Geral da Associação Médica Mundial em Genebra, 1948. Foi concebida como uma revisão modernizadora dos preceitos morais do Juramento de Hipócrates e tem sido utilizada em vários países na solenidade de recepção aos novos médicos inscritos na respectiva Ordem ou Conselho de Medicina.

Eis a última versão da declaração, em tradução livre:

 

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