por LA
Os promotores desta vigília, Plataforma pela Educação, vão apresentar uma MOÇÃO para servir de base à discussão e que será votada no final. A Moção acusa e recusa as políticas do ministro Nuno Crato, a saber: o aumento do número de alunos por turma; o aumento do tempo lectivo dos professores.; a constituição de mega-agrupamentos: o fim dos desdobramentos de turmas nas disciplinas práticas e experimentais.; o fim do par pedagógico, da disciplina de Educação Visual e Tecnológica e da disciplina de Educação Tecnológica; a eliminação das disciplinas de Formação Cívica, Área Projeto e do Estudo Acompanhado.
Os professores reunidos em Vigília, no dia 17, segunda-feira, fazem ouvir a sua indignação em defesa da Escola Pública e propõem encerrar as escolas na perspectiva que todos os outros sectores de actividade tomem a palavra e decidam tornar visível a indignação do país. Assim propõem: que as escolas devam parar durante uma semana: 1º DIA - marcação de reuniões ao abrigo da lei sindical, mesma hora em todo o país; 2º DIA – paralisação do pré-escolar e 1º ciclo 3º DIA – paralisação do 2º e 3º ciclo 4º DIA – paralisação do secundário 5º DIA – greve nacional da função pública.
Competirá aos sindicatos ouvir as propostas directamente emanadas dos professores e desde que estas sejam legitimadas por um movimento social significativo pô-las em prática.