Trabalhadores do jornal Público anunciam greve contra despedimento colectivo
por LA
Os jornalistas do jornal "Público" reunidos ontem em plenário repudiaram o processo de despedimento colectivo anunciado pela empresa e mandataram os sindicatos para a convocação de uma greve. Durante o plenário de 10 de Outubro, alguns jornalistas pediram a demissão da direcção que assumiu ter começado a trabalhar neste despedimento em Março. Segundo os trabalhadores este despedimento viola o espírito do acordo celebrado com os trabalhadores a 29 de Dezembro de 2011. Os jornalistas classificam o processo de pouco transparente e suspeitam também de represálias relativas a posições tomadas no Conselho de Redacção aquando do caso das "alegadas" pressões do ministro Miguel Relvas a uma jornalista do diário.

Vários trabalhadores das Artes marcaram uma
A Direcção do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) alerta para a projectada privatização dos Cuidados de Saúde Primários. Segundo foi anunciado na imprensa, o governo criou um grupo de trabalho para estudar a eventual abertura à gestão privada dos novos Centros de Saúde que venham a ser inaugurados. Este grupo de trabalho terá como objectivo «definir os princípios e as normas orientadoras de actividade a desenvolver pelas Unidades de Saúde Familiar modelo C» e entregues aos sectores social e cooperativo, o que, na opinião do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, é a antecâmara da privatização dos Cuidados de Saúde Primários. 

Decorre hoje na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa o Congresso Democrático das Alternativas, iniciativa de um grupo de cidadãos e académicos. As inscrições já atingiram o limite de lotação da sala, mas o evento será transmitido pela Internet através do site
Terminaram o seu protesto os cidadãos com deficiência que estiveram concentrados durante mais de 24 horas frente à Assembleia da República. Após três horas de reunião com o Secretário de Estado da Segurança Social, receberam a garantia do governo de que «não haverá processos indeferidos por falta de verba». Marco António Costa assegurou que o Governo vai reavaliar todos os processos que foram recusados por questões técnicas e garantiu que há uma verba de até 4,5 milhões de euros para estes casos.